No âmbito do Plano Nacional de Leitura, o oitavo ano está a ler a obra de Michel Tournier “Sexta-Feira ou a Vida Selvagem”. Durante a leitura na aula, os alunos comentaram a frase:”...aquele que não se assemelha aos outros é sempre detestado”. Este excerto foi comparado ao slogan ”Todos Diferentes, Todos Iguais”. Apôs reflexão, os alunos escreveram os seus comentários.
Professora da disciplina de Português, Ivone Fernandes.
Desde que Robinson naufragou na ilha, tentara logo criar uma estrutura de vida semelhante à civilização inglesa. Fez tudo isto para ninguém, pois naquela ilha deserta, só lá vivia ele e o cão Tenn.
Mais tarde, ele salvou o índio Sexta-Feira da morte e este ficou a viver com ele na ilha. Robinson continuou sempre obcecado pela ideia de civilização e continuou a fazer agricultura e construções, embora Sexta-Feira não compreendesse a razão de tanto trabalho.
Porém, um dia, tudo rebentou literalmente, quando por acidente, Sexta-Feira fez rebentar a gruta onde viviam.
Só então Robinson deixou de ser "racional" e começou a aprender a viver de forma mais selvagem.
Esta situação mostra que só quando as pessoas perdem tudo, têm a coragem de mudar e viver uma vida mais natural.Sexta-Feira sempre foi feliz.Vivia da e com a natureza. Colhia o que esta lhe dava e não tentava domá-la, como Robinson tentou.
A vida de Robinson foi sempre viver na preocupação do mundo "racional". A vida de Sexta-Feira teve sempre como objectivo a paz. O seu mundo era livre e intuitivo. Entre estas duas personagens, sempre houve esta difrença e só se entenderam quando a vida racional de Robinson acabou e começou a aprender a vida selvagen. É este o aspecto que torna este livro único e interessante.
Alunos da turma B, do 8º ano: Beatriz Neves e Samuel Balbino.
diferença entre o Homem social e o Homem selvagem, e na forma como um homem social reage perante a vida selvagem.
No início da obra, quando Robinson chegou à ilha, ele tentou recriar lá o ambiente social da Inglaterra, pois era nesse país que ele vivia antes do naufrágio.
Como tinha uma ideia de superioridade, quando Sexta-Feira chegou à ilha, Robinson estabeleceu com ele uma relação de poder, em que Sexta-Feira era o seu escravo.
Após a explosão, Sexta-Feira ensinou Robinson como era possível viver de uma forma mais selvagem, e ter a liberdade de fazer o que queria, com tranquilidade e espontaneamente.
Robinson, com o tempo, habituou-se a essa vida e aprendeu a ter respeito e a viver em harmonia com a natureza e os animais.
Aluna da turma C, do 8º ano: Catarina Dias.
Na obra Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, os dois protagonistas apresentam características muito diferentes, de acordo com as experiências de vida de cada um.
Robinson vem da Inglaterra e traz um modo de vida diferente para a ilha, com as suas normas e regras sociais. Por isso se nomeia a si próprio General da ilha e cria uma Constituição legislativa. Cultiva os campos e faz construções.
O índio Sexta-Feira, que sempre teve uma vida livre, não tinha as características sociais de Robinson. Vivia do que a natureza dava e era um ser intuitivo e espontâneo. Foi com Sexta-Feira que Robinson aprendeu a viver em liberdade e em harmonia com a natureza.
Aluna da turma C, do 8º ano: Rebeca Swiercz.
Quando o Robinson chegou à ilha Speranza ele era um Homem Social, por isso é que se nomeou general dessa ilha e fez uma Constituição semelhante à que existia em Inglaterra. Além disso, cultivou campos e fez construções, apesar de ser o único habitante da ilha.
Mais tarde, quando salvou Sexta-feira da morte, Robinson pensava que era superior a ele, e por isso, fez dele seu escravo. Por gratidão, Sexta-Feira fazia o que Robinson lhe mandava, mas nunca percebeu porque é que trabalhavam tanto, sendo eles os dois os únicos habitantes da ilha.
Quando aconteceu aquela explosão, que Sexta-Feira provocou por acidente, Robinson perdeu tudo o que ele tinha realizado com a ajuda do seu escravo. Foi então que decidiu acabar com aquela vida cheia de regras e Sexta-feira ensinou-o a ser um Homem selvagem, um Homem livre, em harmonia com a natureza
Eles deixaram de domesticar animais e cultivar alimentos e passaram a ter mais respeito pela natureza e pelos animais. Também realizavam jogos, o que ajudou Robinson a ser espontâneo e intuitivo.
Aluna da turma C, do 8º ano: Alexandra Chereches.
Sim.
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