segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Língua Portuguesa, 8º ano

“Um Dom…”
 
Um dom! que hei-de eu dizer?
Que sou esperta ou boa amiga?
Acho que nenhum dos dois me qualifica.
A minha opinião não é muito importante!
Tanto faz se sou engraçada ou elegante.
Amiga, até posso ser, mas inimiga...
Nem quero saber…
Adoro cantar mas a minha voz não é expressiva,
Quanto à minha amiga Bia,
 É isso que a qualifica!
Adoro dançar, mas não há quem o diga,
Que os meus passos são boa via!
Bom, acho que já me desconcentrei!
Era para falar de mim e dos meus amigos
Falei!
A professora pediu um texto bonito,
Mas isto é um poema bem escrito.
Será este o meu dom?
Escrever bem, assim?
Acho que não, enfim…
O dom da imaginação?
Talvez, porque não?
Imagino muita coisa,
Até que vou dar uma boa esposa!
Ah! que engraçado!
Mas até é do meu agrado!
A Margarida bem o diz,
Que eu não sou boa é para actriz!
Bom, já descobri!
Sim, é esse mesmo para mim,
O meu dom é o da
IMAGINAÇÃO!
E não digam que não!
Para mim, um dom é uma característica muito específica de cada pessoa. Muitas delas não descobrem o seu dom ao longo da vida.
O meu dom é o da imaginação, pois toda a minha família diz que tenho uma imaginação muito fértil.
Há uma coisa que gosto muito de fazer: sento-me no chão, fecho os olhos e imagino, e crio um mundo só meu, um mundo onde só entra quem eu quero, um mundo perfeito, onde não tenho medos nem desejos, um mundo especial.
Tenho orgulho de dizer que nesse mundo, o meu dom é o da Imaginação!
Mas sei que tenho sempre de abrir os olhos novamente e voltar ao mundo real. Enquanto não for proibido imaginar, sei que posso sempre voltar ao meu mundo, num simples e fácil abrir e fechar de olhos.
É a minha opinião, mas sei que este dom foi-me concedido por algum motivo, agora só preciso de descobrir qual é!
Aluna da turma B, do 8º ano: Bruna




Eu penso que o dom, é uma "coisa" que nasce connosco.
É uma qualidade que podemos descobrir cedo, ou só com o passar dos anos. Até podemos descobrir o nosso dom ou não, mas normalmente descobrimo-lo sempre, porque o dom é precioso.
Pode ser usado de maneira positiva ou de maneira negativa.
Algumas pessoas têm dons muito visíveis, outras mais escondidos.
Algumas pessoas contam histórias ligadas aos seus dons, outras preferem guardá-los só para elas. 
Aluna da turma A, do 8º ano: Inês Serrano



“A Televisão…”


Na minha casa não temos televisão. Quando a minha família acaba de jantar, eu arrumo a mesa e a minha irmã lava a louça e quando acabamos este trabalho, vamos para a beira da nossa família e sentamo-nos à roda da fogueira, a conversar sobre a família que está longe e que eu e os meus irmãos não conhecemos.  Os nossos pais contam-nos histórias sobre a nossa família  e como era antigamente.
Os ciganos, antes, andavam descalços e também andavam com burros e carroças. Iam aos mercados vender burros e trocá-los. Trabalhavam na apanha da azeitona e na colheita do trigo.
Antigamente, os ciganos velhotes viviam numas barracas de plástico e também viviam debaixo das árvores. Sofriam muito com a chuva e molhavam-se as roupas e as mantas.
Muitas vezes, para comer, tinham que andar a pedir comida ou dinheiro. Quem podia dava e quem não podia não dava. Assim, Deus ajudava aquelas pessoas que davam e as que não davam.
Aluna da turma A, do 8º ano: Alvarina Silva



Todo o mundo sabe o que é um santuário. Desta forma, a televisão pode ser considerada um santuário, pois é para lá que corremos, quando chegamos a casa. Não falamos com os nossos pais e vamos logo carregar no botão da televisão ...
O ser humano sempre vai pelo caminho mais fácil, que é sentar-se no sofá, em frente à televisão e ficar a ver programas horas e horas. Com o passar do tempo, essas pessoas podem perder a sua vida social, pois não fazem mais nada.
Em certos casos, a televisão pode ser uma grande ajuda para os que vivem sozinhos. Os analfabetos, ao ver televisão, também podem aprender, porque alguns programas ajudam-nos e ensinam-nos coisas novas.
De tudo isto podemos dizer que a televisão nos pode ajudar ou prejudicar, depende da forma como a utilizamos.

Aluno da turma B, do 8º ano: Rúben Brandão.



A “caixa que mudou o mundo” e na qual todos gostam de se fechar durante horas, talvez dias a olhar para ela, a ver programas, novelas e notícias de todo o mundo , é realmente considerado um dos objectos mais “necessários” numa casa.
No entanto, esta “caixa” pode ser um factor de afastamento, pois as pessoas agarram-se muito à televisão, entram num mundo diferente e não ligam ao que se passa à sua volta.
Uma pessoa em frente à televisão age como um robot, chegando a ter comportamentos automáticos, ou então não tem reacção nenhuma.
Neste momento, a televisão é um factor de afastamento entre a maior parte das famílias, mas sem esta “caixa”, o mundo não seria o mesmo.

Aluna da turma C, do 8º ano: Catarina

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