quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEM"


No âmbito do Plano Nacional de Leitura, o oitavo ano está a ler a obra de Michel Tournier, “Sexta-Feira ou a Vida Selvagem”. Durante a leitura na aula, os alunos comentaram a frase:”...aquele que não se assemelha aos outros é sempre detestado”. Este excerto foi comparado ao slogan ”Todos Diferentes, Todos Iguais”. Apôs reflexão, os alunos escreveram os seus comentários.

Professora Ivone Fernandes 



“Às vezes, as pessoas não ligam às diferenças dos outros, mas a maior parte pensa que se alguém é diferente não se podem dar bem com essa pessoa, porque a consideram uma ameaça.
No entanto,  é bom sermos diferentes, porque se fossemos todos iguais não tínhamos a possibilidade de aprender outras coisas e  sermos amigos dos que são diferentes de nós.”
Catarina-8ºC



“De certa forma é verdade, porque , quem é muito diferente do que é considerado "pessoa normal", é mal visto ou gozado.
        As pessoas criaram um espécie de "perfil de pessoa perfeita", mas esquecemo-nos que ninguem é perfeito nem igual e que por isso, o mundo é mais engraçado, mais interessante.”
Tatiana, 8ºC



“Nas frases estão representadas  ideias diferentes e o que tenho a dizer sobre isso é que na primeira frase, está bem explicito o que se passa pelo mundo, que é o medo de experimentar coisas diferentes e de querer mudar as nossas ideias.
Qualquer pessoa provavelmente já assistiu a alguma cena em que viu porem de lado outra, por ser diferente. Penso que as pessoas agem assim porque foram educadas para tal e não querem mudar a sua maneira de pensar.
Em relação à segunda frase, o que está escrito parece muito bonito mas a realidade é que praticamente poucos agem dessa forma.
Na frase  “todos diferentes,todos iguais”,  as pessoas esquecem-se da parte do “todos iguais” e olham para a parte do “todos diferentes”, que neste caso é julgarem uma pessoa superficialmente pela:
Raça; Religião; Cor da pele; Língua
 Muitas pessoas não olham para dentro e não vêem que um Africano ou um Português  têm os dois sangue da mesma cor, tem corações que sentem da mesma forma.
Eu, com isto, não quero dizer que uns são piores do que os outros, mas é possível mudar quando compreendemos o que fazemos e escolhemos pensar doutra forma.”

Fábio Rebelo 8ºB

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